Valores humanos
Os valores são regras que orientam a conduta humana, servindo de padrão às decisões dos indivíduos e dando coerência à sua vida social. São, em grande medida, colectivos, havendo ocasiões em que indivíduos ou grupos propõem novos valores, que passam a ter a adesão de sociedades inteiras. Há valores que são partilhados por um grande número de sociedades, mas não há provas da existência de valores aceites por todas as sociedades humanas.
Os valores não são simples ideias que adquirimos, mas conceitos que traduzem as nossas preferências. Existe uma enorme diversidade de valores e podemos agrupá-los quanto à sua natureza, Por exemplo, existem valores Éticos, entre os quais encontramos a Tolerância, a Responsabilidade e a Justiça; Estéticos: Harmonia, Beleza; Religiosos: Sagrado, Pureza, Santidade, Perfeição; Políticos: Justiça, Igualdade.
Por exemplo, a “tolerância” pode surgir como a simples aceitação das diferenças, entre aquele que tolera e o tolerado, ou como a disponibilidade do primeiro para integrar ou assimilar o segundo. Portanto, pode tolerar-se, tendo em conta o evitar de conflitos, quando não se tem a certeza em relação ao desfecho final de um assunto.
Para mim, o acto de tolerar é a forma de aceitar certas atitudes ou opiniões de uma pessoa em relação a um determinado assunto, mesmo que eu não concorde.
A “justiça” é para mim um conceito muito subjectivo, porque eu posso estar a ser justa com a minha atitude perante um indivíduo, mas este achar o contrário. Tudo depende do ponto de vista de cada um, da maneira e das circunstâncias em que fomos educados. Não podemos, nem devemos fazer justiça pelas “nossas próprias mãos”, porque tal como já disse, a justiça é muito subjectiva.
Assim, posso concluir que é fundamental encontrar formas para aceitar o outro como igual, mas também como diferente de nós. Que tolerar não é suficiente porque, ao tolerarmos, limitamo-nos a aceitar as diferenças e é necessário acabar com as barreiras que separam as ligações entre as pessoas para que possam dialogar e inter-relacionar-se com os outros. Para tal devemos respeitar as diferenças de cada um, tentando entender a razão porque pensam ou agem de forma diferente da nossa. É compreensível que na nossa sociedade se torne, cada vez mais necessário e urgente, que as culturas vivam um clima de entendimento e respeito mútuo, que só é possível apenas através do conhecimento e diálogo entre as pessoas. Só assim será possível manter a paz e a harmonia mundiais. É deveras importante reconhecer que a multiplicidade não é uma ameaça e que o outro, o desconhecido, não é propriamente o inimigo.
Mónica André 12ºH Nº12
No comments:
Post a Comment